Em 1994,
Bartolomeu Campos Queirós participou do IV Seminário de Leitura do
Proler/ Uesb em Vitória da Conquista a convite da coordenadora nacional
do Proler/FBN, Profa. Dra. Eliana Yunes. Nessa ocasião, a Profa. Heleusa
Câmara levou-o ao Presídio Regional Nilton Gonçalves, para um encontro
com neo-escritor Hélio Alves Teixeira. Ao ouvir a queixa de Hélio, sobre
os calos nos dedos, resultado da escrita da história de sua vida,
Bartolomeu respondeu: “escrever é trabalhar”. O livro de Hélio Alves
Teixeira, “Ventaneira: uma História sem fim” , ganhou um comentário de
Bartolomeu Campos Queirós na contra-capa.
Leituras e escritas
são atividades inerentes ao homem. Não há como transitar nesta estação-
baldeações e escalas sucessivas- isentos de legendar este universo,
imenso livro sem texto. Nascer é, pois, se inscrever e simultaneamente
ler o lugar e a emoção do inserir-se. A incompletude do sujeito é
remediada na medida em que ler é somar-se; na medida em que escrever é
dividir-se. E tantas são as formas destas como são múltiplas as formas
de leitura. Muitos legendam a partir do ato de desvendar-se, outros
legendam enquanto preservam o mistério. Arte e ciência se complementam.
Nenhuma leitura, no entanto, esgota a luminosidade e a penumbra que
alvorecem em cada momento. E por ser assim todo tempo é novo. (Bartolomeu Campos Queirós, 1996)
Os
encontros são possibilidades de construção e reconstrução. Veja a
caminhada libertária de Hélio Alves Teixeira na Bienal do Livro em
Salvador, 2011.
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